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Sport Desaba Contra Fortaleza: Notas de Thyere, Kal e Léo Pereira Expostas
Por Redação FutFortaleza em 27/09/2025 18:16
Fortaleza Conquista o Campo: A Queda do Adversário
A recente vitória do Fortaleza sobre o Sport, com um gol decisivo de Lucas Sasha aos 43 minutos do primeiro tempo, originado de um potente chute de fora da área, não foi apenas um triunfo para o Leão do Pici; ela expôs fragilidades significativas no esquema tático e no desempenho individual da equipe adversária. O resultado final, 1 a 0, refletiu uma superioridade em campo que se traduziu em uma série de atuações abaixo do esperado por parte dos jogadores rubro-negros, conforme as avaliações de especialistas e do próprio público.
A partida, válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, evidenciou um Sport reativo, incapaz de conter a ofensiva tricolor e de criar oportunidades efetivas. A estratégia adotada pelo técnico Daniel Paulista, que priorizou uma postura defensiva, mostrou-se ineficaz, desvirtuando a intensidade na marcação que havia sido um ponto forte em confrontos anteriores. A demora em realizar substituições pertinentes apenas agravou um cenário já desfavorável.
Defesa Vulnerável: A Desordem na Zaga Rubro-Negra
O setor defensivo do Sport foi um dos pontos mais criticados, com atuações que comprometeram a estabilidade do time. Rafael Thyere, avaliado com apenas 2.5 tanto pela crítica especializada quanto pelo público, teve mais uma jornada em que sua leitura de jogo e tempo de bola foram questionáveis. Falhas em botes e cortes aéreos precederam sua substituição no intervalo, motivada por uma lesão lombar, mas também por um desempenho aquém. Ao seu lado, Ramon Menezes, com nota 4.0, também não se destacou, perdendo disputas cruciais e demonstrando ineficiência no jogo aéreo, elementos que contribuíram diretamente para a construção da vantagem do Fortaleza .
Nas laterais, Aderlan (4.0) foi constantemente superado nas disputas defensivas e ofereceu pouca contribuição ao ataque, enquanto Luan Cândido (4.5), embora tenha evitado um gol do Fortaleza sobre a linha, permaneceu excessivamente preso à marcação, limitando suas investidas ofensivas. A entrada de João Silva (5.0) no segundo tempo trouxe uma estabilidade relativamente maior ao setor, mas não foi suficiente para reverter o quadro.
Meio-Campo Desconectado: A Falta de Ritmo e Efetividade
O coração do time, o meio-campo, também sofreu com a falta de sincronia e combatividade. Lucas Kal, em sua estreia como titular, obteve uma nota baixíssima de 3.0, tanto da crítica quanto do público. Sua performance evidenciou uma clara falta de ritmo, com deficiências tanto na marcação quanto na transição de jogo. Rivera (4.5) sentiu a ausência de Zé Lucas, não conseguindo preencher a cabeça de área com a agressividade usual e se mostrando sobrecarregado.
Lucas Lima (3.5), apesar de uma movimentação constante, careceu de efetividade, falhando em suas tentativas de desequilibrar a defesa tricolor. Em contraste, Hyoran (6.0), ao ser acionado, trouxe uma intensidade notável ao setor, chegando a acertar a trave em uma cobrança de falta, o que indica um potencial subaproveitado em parte do confronto.
Ataque Anêmico: A Ausência de Poder Ofensivo
O setor ofensivo do Sport foi a representação máxima da inoperância da equipe. Léo Pereira (2.5) teve uma partida completamente apagada, sem conseguir criar perigo ou participar ativamente das poucas jogadas de ataque. Romarinho (4.0) e Matheusinho (3.5) também se inseriram nesse contexto de baixa intensidade e pouca efetividade. Chrystian Barletta (3.0), ao entrar, errou a maioria de suas tentativas, reforçando a dificuldade do time em construir jogadas.
Derik Lacerda (4.0), embora tenha demonstrado muita luta, teve um aproveitamento muito baixo e, mais uma vez, recebeu um cartão amarelo desnecessário, acumulando mais uma pendência disciplinar. Ignacio Ramírez, por ter entrado no final da partida, não teve tempo hábil para ser avaliado. O conjunto dessas atuações sublinha a dificuldade do Sport em encontrar soluções no terço final do campo, um fator crucial para a derrota.
Avaliação Individual: Desempenho do Sport Contra o Fortaleza
A seguir, apresentamos um quadro detalhado das notas atribuídas aos jogadores do Sport pela crítica especializada (Nota GE) e pelo público, refletindo o desempenho na partida contra o Fortaleza :
| Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Observação Principal |
|---|---|---|---|---|
| Gabriel | GOL | 6.5 | 6.5 | Bem quando acionado, sem culpa no gol. |
| Aderlan | LAT | 4.0 | 4.0 | Perdeu disputas, pouco efetivo no ataque. |
| Rafael Thyere | ZAG | 2.5 | 2.5 | Sem tempo da bola, falhou em botes e cortes. |
| João Silva | ZAG | 5.0 | 5.0 | Deu maior estabilidade no segundo tempo. |
| Ramon Menezes | ZAG | 4.0 | 4.0 | Perdeu confronto mano a mano, mal no jogo aéreo. |
| Luan Cândido | LAT | 4.5 | 4.5 | Preso à marcação, pouco apoio ao ataque. |
| Rivera | MEI | 4.5 | 4.5 | Sobrecarregado, não preencheu a cabeça de área. |
| Lucas Kal | MEI | 3.0 | 3.0 | Estreante, fora da rotação, mal na marcação e saída. |
| Hyoran | MEI | 6.0 | 6.0 | Deu mais intensidade, acertou a trave. |
| Lucas Lima | MEI | 3.5 | 3.5 | Muita movimentação, baixa efetividade. |
| Romarinho | ATA | 4.0 | 4.0 | Pouca intensidade no setor ofensivo. |
| Matheusinho | MEI | 3.5 | 3.5 | Partida apagada. |
| Ignacio Ramírez | ATA | -- | -- | Entrou no fim, sem nota. |
| Derik Lacerda | ATA | 4.0 | 4.0 | Muita luta, baixo aproveitamento, cartão amarelo bobo. |
| Léo Pereira | ATA | 2.5 | 2.5 | Partida completamente apagada. |
| Chrystian Barletta | ATA | 3.0 | 3.0 | Errou praticamente tudo o que tentou. |
Estratégia Falha: A Análise do Técnico Daniel Paulista
O desempenho do técnico Daniel Paulista (3.0) também foi severamente questionado. Sua escolha por uma abordagem excessivamente reativa não rendeu frutos, e o Sport perdeu a identidade de marcação sob pressão que havia sido eficaz em jogos anteriores. A lentidão em promover mudanças táticas e de pessoal durante a partida foi um fator determinante para a incapacidade do time de reagir ao gol do Fortaleza e buscar o empate. A derrota para o Leão do Pici, portanto, vai além das falhas individuais, revelando um planejamento que não se alinhou com a necessidade do confronto.
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