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Renato Paiva Revela Bastidores: Lesões e Gestão de Elenco no Fortaleza Pós-Libertadores

Por Redação FutFortaleza em 13/08/2025 10:37

O empate sem gols entre Fortaleza e Vélez Sarsfield, na Arena Castelão, pela partida de ida das oitavas de final da Conmebol Libertadores, deixou a decisão da vaga para a Argentina. Após o confronto, o técnico Renato Paiva abordou publicamente as razões por trás das ausências de alguns atletas e a situação física do elenco, oferecendo um panorama sobre a gestão do grupo em um momento tão decisivo da temporada.

O Empate e as Justificativas do Comandante Tricolor

A performance aquém do esperado em um mata-mata de Libertadores levantou questionamentos sobre a formação e o banco de reservas. Paiva, em suas declarações, buscou esclarecer o cenário que impediu a utilização de peças importantes. Um dos casos mais notórios é o de Bruno Pacheco, cujo quadro de tendinite no joelho limita sua plena capacidade. "O Pacheco tem uma tendinite no joelho que não permite estar 100% neste momento. Ele está treinando, mas nota-se que com dificuldade. Eu valorizo o esforço dele de querer treinar, mas essa tendinite não o põe a 100%", explicou o treinador, evidenciando a cautela necessária em jogos de alta intensidade.

Outra ausência relevante foi a de Weverson. O lateral, que retorna de um longo período de inatividade e férias, não foi arriscado por Paiva, dada a sequência de partidas cruciais. "Estes são jogos onde eu não posso, obviamente, arriscar. Não arrisquei o Weverson porque são dois jogos. Impossível um jogador que veio de uma parada tão longa e de férias fazer dois jogos seguidos. Impossível. Ele vai ganhar essa condição agora, jogando e treinando", pontuou o técnico, demonstrando um planejamento cuidadoso para a reintegração do atleta.

Renato Paiva Revela Bastidores: Lesões e Gestão de Elenco no Fortaleza Pós-Libertadores
Foto: (THIAGO GADELHA / AFP)

A Adaptação dos Reforços e a Busca por Ritmo de Jogo

A integração de novos jogadores ao elenco é sempre um desafio, e o técnico Renato Paiva fez questão de abordar a situação de Adam Bareiro e Tucu Herrera, reforços que ainda buscam seu espaço e ritmo ideal. Sobre Bareiro, o treinador fez um adendo importante sobre a percepção da palavra "adaptação". "Eu às vezes digo isto e acho que as pessoas não entendem. A palavra adaptação soa como desculpa para alguns. A bola, para mim, é desculpa; a adaptação, não. O Adam (Bareiro) vem de um campeonato completamente diferente do nosso e com falta de ritmo. O Adam não foi relacionado (contra o Corinthians) porque estava com déficit físico, então decidimos fazer um trabalho físico específico com ele", detalhou Paiva, ressaltando a diferença de contexto e a necessidade de um preparo físico específico.

Já Tucu Herrera, apesar de demonstrar potencial nos treinamentos, ainda não conseguiu replicar esse desempenho em campo. Paiva destacou a fase de adaptação do jogador e a expectativa por uma maior efetividade em partidas oficiais. "O Herrera é um menino que está a adaptar-se e, aos poucos, nós estamos lançando o Herrera para jogo, mas faz gols nos treinos. Tem que fazer gols aqui, não só nos treinos. Mas aí é o princípio, tem que começar por aí também", afirmou, indicando um processo gradual de inserção e a necessidade de transpor o bom rendimento dos treinos para os jogos.

O Impacto das Baixas Chave na Estrutura do Time

A lista de desfalques não se limita aos jogadores em fase de adaptação ou recuperação de quadros mais simples. A ausência prolongada de Moisés, um dos destaques do time, é um ponto de preocupação. O técnico Paiva admitiu a dificuldade em contar com o atacante para os próximos compromissos, mas garantiu que o clube está trabalhando para acelerar seu retorno de forma segura. "Acho que ainda não vamos ter o Moisés nem contra o Fluminense e nem contra o Vélez, mas estamos a acelerar processos dentro daquilo que é racional. Obviamente, eu também entendo: quando não estava aqui, vi o Moisés fazer muitos gols e muitas ações positivas. Não podemos nos esconder nisso", disse o técnico, reconhecendo a importância do jogador para a equipe.

A soma dessas baixas, especialmente no meio de campo, compromete a espinha dorsal do time, segundo a avaliação do próprio treinador. A falta de Moisés , Pochettino e Matheus simultaneamente, somada às ausências de Lucca e Kuscevic, representa um desafio considerável para a montagem da equipe. "É aquilo que eu digo: faltando Moisés , faltando Pochettino e faltando Matheus, os três ao mesmo tempo, agora vai faltar Lucca e vai faltar o Kuscevic. É muita gente ao mesmo tempo da base da equipe que nós pensamos e até da base da equipe que tinha o Juan Pablo", finalizou Paiva, enfatizando a complexidade de gerenciar um elenco com tantas peças importantes indisponíveis.

O Fortaleza agora volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro, onde enfrentará o Fluminense no próximo sábado (16), no Maracanã, às 16h (de Brasília), em um confronto pela 20ª rodada da Série A. A partida será mais um teste para a capacidade de gestão do elenco e a profundidade do banco tricolor diante dos desafios impostos pelas lesões e pela intensa sequência de jogos.

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Comentado em 13/08/2025 15:26 Adam precisa só pegar o ritmo, vai dar bom!
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Comentado em 13/08/2025 13:54 Pacheco já tá no gás? Porque tendinite não pode ser desculpa pra ficar fora, kkkk!
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Comentado em 13/08/2025 12:13 Tem que ter paciência com time cheio de lesão, mas fé que o grupo ainda vai brilhar!
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