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A Inquebrável Muralha do Fortaleza: Ávila e Brítez Revelam Segredos da Defesa Imbatível
Por Redação FutFortaleza em 02/12/2025 18:47
Em um momento crucial da Série A, onde a permanência na elite é a principal meta, o setor defensivo do Fortaleza tem demonstrado uma notável solidez, registrando duas partidas consecutivas sem ter sua meta vazada. Essa consistência, fundamental para as aspirações do clube, tem em Gastón Ávila um de seus pilares. Em uma reveladora conversa com o Esportes O POVO, o zagueiro argentino compartilhou detalhes sobre a profunda conexão que estabeleceu com seu companheiro de zaga, Brítez, a quem carinhosamente se refere como o "tio" de seus filhos fora dos gramados.
Para Ávila, a experiência de atuar ao lado de Brítez transcende a mera parceria profissional, configurando-se como uma colaboração com "um amigo, um irmão". O defensor argentino, com um toque de bom humor, ainda ressaltou a similitude de temperamentos entre ambos, descrevendo-os como "meio loucos". Este cenário de afinidade pessoal, sem dúvida, pavimenta o caminho para um entrosamento quase telepático em campo, uma dinâmica que, de fato, tem se traduzido em um desempenho defensivo de alta eficácia para o Tricolor do Pici.
Amizade em Campo: A Química da Zaga do Leão
A profundidade da relação entre os dois zagueiros é um fator que, segundo Ávila, impacta diretamente a performance da equipe. A convivência fora das quatro linhas fortalece os laços e facilita a comunicação e a compreensão mútua durante as partidas.
"Eu e o Brítez temos uma relação especial fora do campo. Ontem mesmo, ele veio em casa comer. Minha filha já o chama de 'tio Ema'. A verdade é que quando você se dá bem fora do campo, depois, dentro, você aproveita. É como eu falava com ele, eu lhe dizia: 'Não estou jogando com Emmanuel Brítez, estou jogando com um amigo, com um irmão", contou.
Essa perspectiva de atuar ao lado de alguém tão próximo transforma a experiência em campo, elevando o nível de confiança e cooperação. É um testemunho da importância das relações interpessoais no ambiente do futebol de alta performance, onde a sintonia vai além das táticas.
"É difícil conseguir gente assim como o Ema: de bom coração, um cara que vai para a frente, sabe? A verdade é que nós dois somos muito parecidos. Somos meio loucos e nos damos muito bem dentro e fora do campo", completou.
Martín Palermo: O Catalisador da Melhor Fase Defensiva
A virada de chave na trajetória de Gastón Ávila no Fortaleza coincide com a chegada de Martín Palermo à comissão técnica. Sob a batuta do novo treinador, o zagueiro argentino tem experimentado o que ele considera sua melhor fase vestindo a camisa do Leão do Pici. Ávila enfatiza a facilidade de comunicação com Palermo, atribuindo-a ao fato de o técnico ter vivenciado intensamente o universo do futebol, um esporte que, em suas palavras, "muitas vezes é cruel com as pessoas".
A experiência de Palermo como ex-jogador confere-lhe uma compreensão singular dos desafios e pressões enfrentados pelos atletas. Essa vivência permite que ele se conecte de forma mais empática e eficaz com o elenco, gerando um ambiente de confiança e clareza. Para Ávila, essa perspectiva de Palermo tem sido crucial não apenas para seu desenvolvimento individual, mas para a evolução de todo o time, que demonstra uma crescente consistência em suas apresentações.
"A verdade é que a chegada do Martín Palermo foi uma mudança muito grande para mim, porque é fácil falar com uma pessoa que viveu o futebol, né? Que viveu nesse ambiente. Porque o futebol muitas vezes é muito cruel com as pessoas. São fases, e agora, junto com Martín, estamos passando pela melhor fase, tanto eu quanto o time. Vocês estão vendo jogo a jogo", enfatizou.
A influência de Palermo vai além das questões táticas, permeando o aspecto psicológico dos jogadores. Sua capacidade de transmitir serenidade e foco é um diferencial, especialmente em um campeonato tão disputado como a Série A. Ele instiga a garra e a determinação, mas sem desvirtuar a essência do esporte.
"E a verdade é que, tanto para mim quanto para os meus companheiros, Martín transmite tranquilidade, transmite a tranquilidade de que é um jogo de futebol. Jogamos com muita garra, de verdade, mas não deixa de ser uma partida de futebol", finalizou.
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