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Fortaleza Bate Recorde de Vendas: Impacto Financeiro e Estratégias no Mercado

Por Redação FutFortaleza em 29/08/2025 08:12

A gestão do Fortaleza alcançou um marco financeiro notável, ultrapassando significativamente a projeção orçamentária para 2025 referente à comercialização de direitos econômicos de seus jogadores. O clube havia estabelecido como meta a arrecadação de R$ 44 milhões com a alienação de ativos, um valor que já foi devidamente superado.

Ao longo da temporada em curso, o Leão do Pici concretizou a saída definitiva de oito atletas, consolidando um fluxo de caixa robusto. A mais recente destas transações envolveu o zagueiro Gustavo Mancha, que se transferiu para o Olympiacos, da Grécia, em um negócio avaliado em ? 4,5 milhões (aproximadamente R$ 28,3 milhões), com cláusulas de desempenho que podem adicionar mais ? 500 mil (cerca de R$ 3,1 milhões). Dada a divisão do passe com o Palmeiras, o Fortaleza embolsou R$ 19,8 milhões, mantendo ainda 15% dos direitos futuros do jogador.

A Engenharia das Transferências: Detalhes das Negociações Milionárias

Além de Mancha, a diretoria tricolor realizou outras operações estratégicas no mercado. A seguir, um detalhamento das principais vendas que contribuíram para este cenário financeiro positivo:

Jogador Posição Destino Valor (Fortaleza) Observações
Gustavo Mancha Zagueiro Olympiacos (Grécia) R$ 19,8 milhões Com metas de +?500 mil e manutenção de 15%
Bernardo Schappo Zagueiro Estrela Amadora (Portugal) R$ 1 milhão US$ 200 mil
Amorim Meia Alverca (Portugal) R$ 2 milhões
Kervin Andrade Meia Maccabi Tel Aviv (Israel) R$ 5,65 milhões ? 1,8 milhão, Fortaleza com metade
Dylan Borrero Atacante América de Cali (Colômbia) R$ 8 milhões US$ 1,5 milhão
Renato Kayzer Atacante Vitória-BA R$ 5 milhões
Landerson Atacante Moreirense (Portugal) R$ 6,3 milhões ? 1 milhão, valor pode dobrar
Isaac Gomes Centroavante Flamengo R$ 800 mil

Em sua totalidade, considerando apenas os valores confirmados para recebimento, o montante consolidado atinge a expressiva cifra de R$ 47,5 milhões. É importante sublinhar que este valor pode ser ampliado com negociações ainda em andamento, como a do meia Luquinhas, que, após empréstimo ao Legia Warszawa, da Polônia, possui tratativas avançadas com o Antalyaspor, da Turquia. O volante Ryan Guilherme, envolvido em uma transação com o Cruzeiro, também pode contribuir para o incremento dessa soma.

A consolidação final dessas receitas não foi totalmente aferida pela administração, pois incluirá parcelas de vendas anteriores programadas para o exercício de 2025, a exemplo das transferências do zagueiro Brayan Ceballos para o New England, dos EUA, e do volante Hércules para o Fluminense. Em suma, embora o cálculo exato seja fechado apenas em dezembro, a diretoria já confirmou que a meta inicial foi amplamente superada.

Equilíbrio Orçamentário e o Dilema das Joias: A Estratégia por Trás das Saídas

As vendas de 2025, embora financeiramente positivas, revelam também uma abordagem mais flexível da gestão. As saídas de atletas foram motivadas, em parte, pela necessidade de reequilibrar as finas do clube, impactadas por um desempenho esportivo aquém do esperado em competições chave, como a Copa do Brasil.

Neste torneio, o Fortaleza projetava uma arrecadação de R$ 10,6 milhões ao alcançar as quartas de final. Contudo, a eliminação precoce na terceira fase resultou em um recebimento de apenas R$ 2,3 milhões, gerando um desfalque de R$ 8,3 milhões no orçamento. As vendas de jogadores, portanto, atuaram como um mecanismo crucial para mitigar essa lacuna financeira.

As transações mais ponderadas foram as de Gustavo Mancha e Kervin Andrade, ambos considerados promissores talentos da base. No caso do defensor, o departamento de futebol considerou a proposta grega irrecusável, especialmente devido à sua limitada experiência no elenco principal e ao potencial de valorização futura através de metas. A saída se tornou, assim, inevitável, com o interesse do estafe do jogador, mesmo que isso implicasse a necessidade de buscar uma reposição no mercado para a posição.

Quanto ao jovem meia venezuelano, a decisão de venda foi influenciada por dificuldades de adaptação e menor utilização sob o comando de dois técnicos (Vojvoda e Renato Paiva) em 2025, tornando-o uma das últimas alternativas para a criação de jogadas no meio-campo. Entendeu-se que o investimento oferecido condizia com o valor de mercado atual de Kervin. Embora houvesse a opção de aguardar um maior desenvolvimento, a gestão optou pela negociação, mantendo uma parcela dos direitos econômicos para garantir um possível retorno financeiro em futuras transações.

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