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Bahia x Fortaleza: Análise Tática da Vitória no Nordestão e Destaques Individuais
Por Redação FutFortaleza em 09/07/2025 23:58
O Esquadrão de Aço demonstrou sua força e assertividade ao superar o Fortaleza por 2 a 1, garantindo assim sua passagem para as semifinais da Copa do Nordeste. O confronto, realizado na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, na noite de quarta-feira, foi marcado pela intensidade do time tricolor, que construiu uma vantagem sólida no primeiro tempo com gols de Willian José e Caio Alexandre. Na etapa complementar, o Bahia adotou uma postura mais conservadora, recuando suas linhas defensivas para resistir à pressão adversária, mesmo após o belíssimo gol de Matheus Pereira para o Leão do Pici.
O Domínio Inicial e a Eficiência Tricolor
A equipe baiana impôs um ritmo elevado desde o apito inicial, buscando o controle do jogo e a construção de oportunidades. A estratégia ofensiva surtiu efeito rapidamente, com os gols que estabeleceram a liderança no placar. O ímpeto do primeiro tempo foi fundamental para a construção da vitória, permitindo que o time pudesse gerenciar o resultado na segunda metade do embate. A solidez defensiva, apesar do gol sofrido, foi um ponto chave para assegurar a classificação.
A partida evidenciou a capacidade do Bahia de ser protagonista em momentos cruciais, combinando agressividade na fase ofensiva com resiliência defensiva. A transição entre os tempos de jogo, da intensidade inicial à contenção estratégica, foi um fator determinante para o desfecho positivo. A capacidade de adaptação tática demonstrou a maturidade da equipe em um confronto eliminatório.
Atuações Individuais: O Meio-Campo em Destaque
No coração do meio-campo, Caio Alexandre emergiu como uma figura central. Sua performance foi marcada por grande energia, tanto na posse quanto na recuperação da bola. O jogador não apenas comandou o setor, mas também balançou as redes pela primeira vez na temporada com um potente chute de longa distância. Vale ressaltar que o lance contou com a infelicidade do goleiro João Ricardo, que falhou ao tentar defender.
Everton Ribeiro, por sua vez, demonstrou sua habitual qualidade na articulação das jogadas. Com dribles precisos e passes incisivos, o meio-campista foi o principal motor criativo da equipe, desequilibrando a defesa adversária e gerando oportunidades. Sua agilidade e visão de jogo foram essenciais para a fluidez ofensiva do Bahia. Embora David Duarte tenha apresentado uma atuação geralmente segura na zaga, um afastamento inadequado de bola rebatida culminou no gol do Fortaleza , um ponto a ser revisado.
Análise Detalhada: O Desempenho dos Atletas do Bahia
A seguir, apresentamos a avaliação individual dos jogadores do Bahia na vitória sobre o Fortaleza , com base nas notas atribuídas pela imprensa especializada:
Posição | Atleta | Nota GE | Observação |
---|---|---|---|
GOL | Marcos Felipe | 5.5 | Realizou uma defesa crucial no final do primeiro tempo, quando o placar estava 1 a 0, contribuindo para a manutenção da vantagem. Não foi excessivamente exigido e não teve como impedir o golaço de Matheus Pereira. |
LAT | Gilberto | 5.5 | Cometeu um erro no primeiro tempo que poderia ter gerado um gol para o Fortaleza, mas prontamente se recuperou e afastou o perigo. Sofreu o pênalti que originou o primeiro gol do Bahia. |
ZAG | David Duarte | 4.5 | Falhou no afastamento da bola no lance que resultou no gol do Fortaleza. No entanto, o sistema defensivo do Bahia, de modo geral, não sofreu grande pressão. |
ZAG | Santiago Mingo | 5.0 | Destacou-se na saída de bola e nos lançamentos. Teve papel fundamental na resistência do time no segundo tempo, quando o Bahia recuou e apostou nos contra-ataques. |
LAT | Luciano Juba | 5.5 | Teve boa participação no meio de campo e acertou um belo chute na trave no primeiro tempo, lance que quase resultou na abertura do placar. |
MEI | Caio Alexandre | 6.5 | Enérgico, controlou o meio de campo e marcou seu primeiro gol na temporada com um chute de longa distância, contando com uma significativa contribuição do goleiro adversário João Ricardo. |
MEI | Acevedo | 5.5 | Entrou demonstrando discernimento na saída de bola e alta concentração sem a posse. |
MEI | Jean Lucas | 5.0 | Manteve a intensidade até o fim, mas foi menos protagonista em comparação com atuações anteriores. Conduziu um bom contra-ataque para Kayky no segundo tempo, que não foi finalizado com sucesso. |
MEI | Everton Ribeiro | 6.0 | Exibiu agilidade na articulação, bons dribbles e passes. Como de praxe, foi uma figura central na criação de jogadas. |
MEI | Michel Araújo | 5.0 | Realizou boas jogadas individuais e soube aproveitar os espaços no lado direito do meio-campo. |
ATA | Ademir | 5.5 | Demonstrou muita intensidade e boas jogadas pelo lado direito, incluindo um belo drible de caneta em Diogo Barbosa. |
ATA | Kayky | 5.5 | Mostrou velocidade e ímpeto, mas faltou precisão nas decisões finais. Manteve o ritmo imposto pelos titulares. |
ATA | Willian José | 5.5 | Marcou de pênalti e tentou em outras ocasiões, mas participou menos do jogo fora da área do que o habitual. |
ATA | Tiago | 5.0 | Foi uma alternativa interessante ao tensionar a última linha de marcação e aparecer para receber lançamentos, embora nenhum tenha resultado em lance perigoso. |
ATA | Erick Pulga | 5.0 | Muito bem marcado, especialmente por Brítez, não conseguiu assumir a responsabilidade e foi substituído por Lucho Rodríguez na segunda etapa. |
ATA | Lucho Rodríguez | 4.5 | Entrou como ponta no segundo tempo, posição que havia solicitado, mas não demonstrou grande impacto. Sua entrada após Tiago, seu principal concorrente, sugere que ele precisa se esforçar mais para conquistar a vaga no time. |
TEC | Rogério Ceni | 6.5 | A escalação com dois pontas funcionou, especialmente se a intenção era priorizar a velocidade em detrimento do controle total do jogo. O Bahia mostrou concentração na trocação de ataques. Ceni proporcionou minutos a jogadores que têm contribuído vindo do banco e deu descanso a quem necessitava de um respiro. Uma boa gestão do treinador na obtenção da classificação. |
O Comando de Rogério Ceni e o Próximo Desafio
A gestão do técnico Rogério Ceni foi elogiada pela maneira como conduziu a equipe à classificação. Sua escolha por uma formação com dois pontas pareceu visar a velocidade e a verticalidade, o que se alinhou à performance do time no "lá e cá" da partida. A decisão de dar minutos a atletas que vêm contribuindo como reservas e de poupar jogadores-chave demonstra uma estratégia de rotação e cuidado com o elenco, fundamental para a sequência da temporada.
Com a classificação assegurada, o foco do Bahia agora se volta para o Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso da equipe tricolor será neste sábado, quando receberá o Atlético-MG, às 21h (horário de Brasília), em partida válida pela 13ª rodada da competição nacional. Será mais um teste de fogo para o time, que busca consolidar sua posição tanto nas copas quanto no Brasileirão.
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